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Fazenda Criação


CRIA, RECRIA E ENGORDA DO MAIS PURO GADO NELORE

Cria: compreende o período de cobertura até a desmama; compõe-se do rebanho de fêmeas em reprodução, podendo estar incluída a recria de fêmeas para reposição, para crescimento do rebanho e para venda. Todos os machos são vendidos imediatamente após a desmama, em geral com seis a nove meses de idade. Além dos machos desmamados, são comercializados bezerras desmamadas, novilhas, vacas e touros. Em geral, as bezerras desmamadas e as novilhas jovens (um a dois anos) são vendidas para reprodução, enquanto as novilhas de dois a tres anos, as vacas e os touros descartados se destinam ao abate.

Cria e recria – difere da anterior pelo fato de os machos serem retidos até 15 a 18 meses de idade, quando então são comercializados. Estes são comumente denominados garrotes.

Cria, recria e engorda - considerada como atividade de ciclo completo, assemelha-se às anteriores, porém os machos são vendidos como bois gordos para abate, com idade de 15 a 42 meses, dependendo do sistema de produção em uso.

Recria e engorda – essa atividade tem início com o bezerro desmamado e termina com o boi gordo. Entretanto, em função da oferta de garrotes de melhor qualidade, também pode começar com esse tipo de animal, o que, associado a uma boa alimentação, reduz o período de recria/engorda. O mesmo ocorre com bezerros desmamados de alta qualidade. Embora essa atividade tenha predominância de machos, verifica-se também a utilização de fêmeas.

Engorda (terminação) – nas décadas passadas foi exercida pelos chamados “invernistas”. Estes se localizavam em regiões de boas pastagens e aproveitavam a grande oferta de boi magro (24 a 36 meses de idade) da época. Atualmente, encontra-se bastante restrita como atividade isolada, sendo desenvolvida por um número reduzido de pecuaristas que também fazem a terminação de fêmeas. Essa mudança de cenário deve-se à expansão das áreas de pastagens cultivadas em regiões onde tradicionalmente não existiam e, por consequência, à redução da oferta de boi magro.

Nesta fase devemos fazer com que o animal atinja peso e acabamento de carcaça adequados, agregando valor a todo o trabalho desenvolvido na cria e recria. Do ponto de vista biológico, animais em terminação se encontram numa fase em que o crescimento já não é tão eficiente como na cria e recria.
Conforme comentado, à medida que o animal se aproxima de seu peso maduro, a intensidade do crescimento, traduzida pelo ganho de peso, e a eficiência alimentar diminuem. A composição do ganho de peso passa a ser constituída em maior parte por tecido adiposo, o qual, em termos de energia consumida por quilo de tecido depositado, é menos eficiente que o tecido muscular.
Em resumo, nesta fase observam-se os seguintes aspectos:
  • Maior deposição de tecido adiposo no corpo do animal (chamado acabamento da carcaça);
  • Maior exigência de energia para ganho de peso;
  • Conversão alimentar menos eficiente;
  • O custo do ganho ou da produzida consequentemente é mais elevado.